Crimes económicos aumentam 13%
Especulação de preços, burla e adulteração de peso de medidas destacam-se entre os 2.514 crimes económicos registados pelo departamento de Crimes Económicos, Financeiros e Fiscais do SIC.
 

 Os crimes económicos disparam mais de 13%, no primeiro semestre, saindo dos 2.222 para os 2.514 casos, segundo dados do Serviço de Investigação Criminal (SIC), que aponta prejuízos acima dos 4,7 mil milhões de kwanzas ao Estado e mais de 3,6 mil milhões de kwanzas e perto de 760 mil dólares para ao sector privado.

Apesar do aumento, o SIC caracteriza o quadro como sendo “estável” e garante que todos os crimes foram “devidamente esclarecidos”, ao mesmo tempo que se mostra “preocupado” com a falta de cultura de denúncia.

Segundo Manuel Halaiwa, director de Comunicação Institucional do SIC, Luanda liderou o registo de crimes de natureza económica, sobretudo de especulação do preço do táxi, seguindo-se Cabinda e Uíge, onde os casos mais frequentes foram o de contrabando de combustíveis. Quanto aos crimes de natureza financeira e fiscal, foram maioritariamente registados o uso e abuso de cartão de débito, crédito ou garantia, em Luanda.

No período em referência, as autoridades apreenderam 15.199 supostas pedras de diamante, 1.404 pedras de rubi, uma pedra de água, 1.529 gramas de ouro, 25 troféus de marfim bruto e 79.200 litros de combustíveis (sendo 61.400 de gasolina, 3.900 de gasóleo e 13.800 de petróleo iluminante). Foram, de igual modo, apreendidos 2.198 touros de madeira, 2.184 pranchas de madeira, 3.981 tábuas de madeira, 280 ripas, 420 sacos de carvão vegetal, um macaco, um papagaio uma ovelha, cinco gazelas, e 40.920 mil dólares namibianos. Mais de duas mil pessoas foram também detidas no período.

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