Em declarações, Augusto José avançou que as demolições podem ocorrer ainda este mês, porque a população está remitente e as casas de chapa continuam a aumentar, causando mau aspecto naquela localidade, que pela insistência das pessoas em construir na zona, acredita em mãos invisíveis a sustentar as más práticas.
“Nos últimos meses, apareceu na zona do supermercado Kero a bandeira de um determinado partido político e de lá para cá os casebres tendem a aumentar, como cogumelos em tempos de chuva”, disse o administrador, para acrescentar que estão a trabalhar com a Procuradoria-Geral da República e o Comando Provincial da Polícia Nacional, para ajudar a resolver definitivamente o problema.
Disse também que, as pessoas oportunistas têm de saber que os espaços vazios à volta da Centralidade do Sequele, estão sob responsabilidade da Empresa Gestora de Terreno Infra-estruturas (IGTI) para se dar continuidade ao projecto habitacional da Centralidade.
“Por causa da crise que assolou o país muitos projectos ficaram parados. Mas isso, por si só, não significa que as pessoas podem ir lá e sem qualquer autorização construírem as suas casas”, disse.
Fonte: Jornal de AngolaDividida em duas fases, I e IA, a Centralidade do Sequele foi construída a 30 Km à Norte da Cidade de Luanda, no Sul do Município de Cacuaco, desenvolvida numa área de 211,94 hectares, com 10.108 fogos habitacionais, capazes de albergar uma população estimada em 60.648 habitantes.