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Das 32 lojas comerciais, Paparoca criadas pelo Executivo no âmbito do Programa de Reestruturação do Sistema de Logística e Distribuição de Produtos Básicos (PRESILD) e Programa de Expansão da Rede Comercial (PERCOM), apenas três não pertenciam ao sector privado. Em declarações à imprensa, na cerimónia de cumprimentos de fim de ano, Joffre Van-Dúnem Júnior garantiu que as infra-estruturas, executadas ao nível de todo o país, já estão a ser registadas como património do Estado e, posteriormente, serão colocadas a concurso público para a reabertura, devido ao não funcionamento da maioria delas.
Para maior celeridade ao processo foi criada uma comissão conjunta pelo Ministério das Finanças e do Comércio, que procedem ao registo das lojas, com a finalidade de as recuperar e integrá-las no património do Estado. Numa primeira fase, disse o ministro, serão submetidas a concurso as lojas da rede “Poupa-Lá e Paparoca”, situadas em Luanda.
Nas restantes províncias decorre ainda o processo de levantamento das lojas. “Depois de finalizado todo o processo não participarão apenas no concurso público, apenas os cidadãos residentes nas capitais, mas também os residentes nas comunas”, garantiu Joffre Van-Dúnem.
O titular do Comércio esclareceu que algumas lojas agora encerradas tinham sido cedidas a gestores para as explorarem dentro de um determinado prazo com documentos fiáveis, mas, por não cumprirem as exigências, foram encerradas e submetidas a concurso público.
“Estamos a trabalhar na localização das infra-estruturas comerciais com os Governos Provinciais e Municipais, no sentido de recuperarmos a vida nos municípios e alavancar a produção nacional, de forma a darmos oportunidade, também, aos munícipes”, disse o ministro.
Para o ano de 2020, o ministro garantiu dar continuidade à execução do Programa Integrado de Desenvolvimento do Comércio Rural.
JA