Cofre da Polícia Nacional «sem dinheiro» denuncia funcionários «fantasmas»
A nova direcção do Cofre de Previdência do Pessoal da Polícia Nacional (CPPPN), angolano considerou a anterior gestão "muito desorganizada e confusa", afirmando que a mesa operava com "excesso de trabalhadores", quase 160, nomeadamente "alguns fantasmas".

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"A estrutura organizacional do Cofre era muito pesada, desorganizada e confusa, porquanto havia um número excessivo de trabalhadores e muitos desses a funcionarem em empresas alheias ao Cofre e alguns funcionários fantasmas, mas a beneficiarem dos salários do Cofre", afirmou hoje o presidente do CPPPN, Domingos Jerónimo, em conferência de imprensa.

De acordo com o responsável, no cargo desde Setembro de 2019, na gestão cessante não havia um qualificador ocupacional e "nem uma clara distinção das atribuições de cada posto de trabalho", o que provocava uma repetição de trabalho.

"Encontramos o Cofre com excesso de trabalhadores, tínhamos aproximadamente 157 trabalhadores, não justificavam o trabalho que realizavam", afirmou.

O CPPPN angolano está numa situação "dramática e catastrófica", nomeadamente sem fundos de subsistência, "com os cofres vazios", e património "hipotecado por inúmeras dívidas", segundo informou o responsável.

Entre as acções em curso para "dinamizar" a instituição, Domingos Jerónimo deu conta de que a nova gestão rescindiu contratos de prestação de serviços com oito empresas "por se notar atropelos à Lei da Probidade Pública".

"E outros contratos continuam a ser avaliados, renegociação dos termos dos pagamentos da dívida com os bancos, reapreciação e reapuramento da dívida real com os parceiros", rematou o presidente do CPPPN.

Fonte: Sapo Notícias

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