Cidadãos detidos ao tentarem pôr dólares falsos no mercado
Um grupo de seis cidadãos foi detido, no bairro Hoji-ya-Henda, em Luanda, quando tentava pôr em circulação mais de 20 mil dólares em notas falsas.

A informação foi tornada pública, ontem, no decurso de um acto de apresentação à comunicação social dos detidos, realizado pela Direcção de Investigação de Ilícitos Penais (DIIP), do Comando Provincial de Luanda da Polícia Nacional.

Os seis indivíduos, com idades entre os 39 e 59 anos, tinham em posse 20.555 dólares falsos, e foram detidos em flagrante, informou o porta-voz do Comando Provincial de Luanda da Polícia Nacional, superintendente Nestor Goubel. De acordo com o porta-voz, na posse do grupo foram, também, encontrados 241 mil kwanzas, valor resultante da venda de notas falsas que havia sido feita no mesmo dia da detenção.

O oficial da Polícia revelou ter sido já apurado que o grupo tinha a missão de colocar no mercado nacional, em quantidades de até 50 mil dólares, notas falsas provenientes da Nigéria.

Nestor Goubel adiantou que o grupo, depois da introdução, com êxito, de dólares falsos no mercado, por via da qual conseguia, depois, dólares verdadeiros, transferia 50 por cento de cada valor arrecadado para a Nigéria, onde se encontra o fornecedor de notas falsas.

A Polícia apreendeu, ainda, uma viatura de marca Hyunday, modelo "Grande I10”, que era utilizada pelo grupo, uma arma de fogo, sete telemóveis e 12 cartões multicaixa.

No rol de objectos apreendidos estão, igualmente, 63 cópias de Bilhetes de Identidade e 13 certificados de habilitações académicas, cujos titulares foram, de acordo com Nestor Goubel, "atraídos e enganados com a promessa de emprego na Polícia”.

O porta-voz confirmou a continuação de diligências investigativas para apurar se o grupo ainda tem mais integrantes, com vista à sua detenção. Ainda ontem, foram apresentados dois indivíduos, um de 18 anos e outro de 19, por suspeita de rapto e cárcere privado, durante seis dias, no município do Cazenga, de três menores de 12, 14 e 15 anos.

As três vítimas disseram à Polícia que, depois de terem sido abordadas pelos suspeitos, foram levadas, sob ameaças, até a uma moradia abandonada, onde foram abusadas  sexualmente.

A Polícia conseguiu chegar à moradia abandonada, onde as três crianças eram mantidas em cárcere privado e abusadas sexualmente, depois de uma participação feita pelo pai de uma das menores, na Secção Municipal  do Cazenga de Investigação de Ilícitos Penais.

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