Chineses investem mais de 30 milhões em Angola
O responsável falava na cerimónia de entrega do primeiro lote de 60 vagões fornecidos ao Caminho-de-Ferro de Benguela (CFB) pela Sinotrans Angola.

P U B L I C I D A D E

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Tchum Long Ning declarou que, com o forte apoio do Governo e de vários parceiros, a empresa chinesa registou um crescimento significativo desde que entrou em território angolano, em 2008.

Indicou, também, que o investimento “muito significativo” está associado a vários projectos, sendo o mais recente o da produção, na China, de 60 vagões de carga para o CFB e a implementação, em Luanda, de um armazém de apoio logístico às demais províncias.

O responsável chinês lembrou que a Sinotrans foi parceira do Estado na construção das centralidades do Kilamba, Sequele e outras espalhadas pelo país, tendo trabalhado na logística da mercadoria proveniente da China para a implementação destes projectos ligados ao Estado angolano.

Por outro lado, anunciou que a cooperação de investimento entre a Sinotrans e o Caminho-de-Ferro de Benguela deverá ser elevada a um modelo de referência em termos de parceria público-privada em Angola.


O director-geral adjunto do Instituto Nacional dos Caminhos de Ferro de Angola (INCFA), Ottoniel Manuel, fez saber que a chegada dos primeiros 60 vagões enquadra-se no Plano de Desenvolvimento Nacional (PDN) que prevê, até 2022, a aquisição de uma quantidade considerável de equipamentos circulantes.

“Com estes 60 vagões começamos a cumprir com a meta prevista no PDN 2018 – 2022 e o CFB poderá estar ao serviço do desenvolvimento nacional, potenciando a economia”, afirmou o responsável, para quem este primeiro lote é o corolário de “esforços dos últimos meses”, cujo ponto alto foi a recepção definitiva em Outubro da infra-estrutura do CFB.

Manifestou, também, a necessidade de o CFB estar dotado de material circulante em quantidade suficiente para poder atender à demanda dos empresários no tráfego nacional e internacional de mercadorias Angola/Congo e vice-versa.

O CFB conta com 48 locomotivas novas adquiridas à multinacional norte-americana General Electric.

Segundo o responsável, era necessário que estas locomotivas pudessem ter material rebocado (vagões) para poder circular sem nenhum constrangimento.

ANGOP

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