Cerimónia de outorga barrado por questões políticas
O primeiro grupo de técnicos superiores formados em Ciências da Informação (CI), outrora ministrado no já "extinto" Instituto Superior de Ciências da Comunicação, aguardavam com expectativa pela cerimónia de outorga acto que foi frustrado por questões políticas.

Após a consolidação da extinção da única instituição responsável por ministrar o curso de CI, agora incluso na Faculdade de Ciências Sociais da UAN, o grupo de estudantes formados, foram informados que de nada valeu a espera pois não haverá uma cerimónia de outorga. 

 Após mais de 1 ano a espera da congratulação, os estudantes são chamados a ir levantar os seus diplomas e certificados como se de qualquer documento se tratasse, sem quaisquer cerimónias, por mínima que seja.

Em causa coloca-se o facto da formação dos mesmos não terem sido sob tutela direita da UAN, pois a instituição regente já não existe, a inexistência da tão esperada cerimónia conjugada com a extinção prematura do ISUCIC deve-se ao facto da pressão exercida pela reitoria da faculdade de ciências sociais da UAN. 

Vale relembrar que, os  técnicos licenciados em ciências da informação, são designados geralmente por "profissional da informação" e estão habilitados a exercer profissionalmente funções de:

 Administrador de dados, analista de informação, consultor em informação, gestor de informação ou gestor de conteúdos, nomeadamente na Internet, gestor de recursos de informação, gestor de sistemas de informação, gestor de informação, documentos e conhecimento, bem como as funções de arquivista e  bibliotecário. 

Importa realçar que apesar da situação pandémica, muitas são as universidades a realizar a cerimónia de outorgas, e não se percebe porque um acontecimento glorioso para área científica (saída dos primeiros formados e potenciais profissionais em CI do país) acontece de forma despercebida e silenciosa.

Entristecidos e desmoralizados com o facto, os estudantes formados lamentam o facto de serem os primeiros profissionais de informação formados no país e terem que enfrentar este contratempo.

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