O comunicado do Staff presidencial da CASA-CE, esclarece que aceita a decisão do Tribunal Constitucional versada no despacho de 19 de Janeiro de 2017, que indefere a transformação da CASA-CE em partido político e abstém-se do direito de interposição de recurso e acrescenta que ‘’vai concorrer às eleições gerais de 2017 como coligação, tal como sucedeu em 2012.’’

Reforçando ainda, que nada os impede de virem a ter resultados satisfatórios nas eleições gerais 2017, e que vencer passa por ser o único objectivo dos seus militantes, dirigentes e quadros.

Assegurando ainda a toda família CASA-CE, que a coligação tudo fará para que em Agosto de 2017 esteja altura dos desígnios do povo.

Por outro lado, em entrevista ao Jornal da Zimbo, um analista cujo o nome não foi revelado, afirmou que um dos pontos que influenciou para indeferimento foi a não união da coligação.

“Portanto a CASA-CE é uma coligação de quatro partidos dos quais três não estão favoráveis a transformação a partido, manifestaram a intenção de não se fundir no único partido, o tribunal aqui nada podia fazer”, disse o analista.

Acrescentando ainda que “do ponto de vista jurídico as decisões dos tribunais são mesmo para ser acatadas, é a única solução restante, podiam recorrer ao recurso, mas que seria um recurso intempestivo porque não teria tempo para resolver os problemas que levaram com que o problema fosse indeferido”, concluiu.

De recordar que as reacções surgem depois do Tribunal Constitucional (TC) de Angola, indeferir o pedido de transformação da CASA-CE em partido político, por alegada irregularidade no processo.