Ainda sobre as situações deploráveis com que os funcionários vivem, de acordo Adriano Jungo, garantiu que as refeições para os funcionários e pacientes são confeccionadas à lenha, o que deixa os alimentos com cheiro a fumo.
Um outro problema vivido naquela unidade sanitária tem a ver com a falta de água. Os familiares dos pacientes internados acarretam água a partir do Cuito Cuanavale para o hospital porque a instituição não tem água corrente.
Quanto a assistência médica, Adriano Jungo, garante que a unidade hospitalar funciona actualmente com 56 camas e presta serviços de Medicina Geral, Programa Alargado de Vacinação (PAV) e Maternidade, garantidos por 14 enfermeiros e uma médica cubana.
O laboratório e o bloco operatório não funcionam por falta de técnicos. As consultas são feitas sem nenhum diagnóstico laboratorial. Cerca de 50 pacientes são atendidos diariamente, registando-se frequentemente doenças respiratórias agudas, malária, sarampo, doenças diarreicas e respiratórias agudas, anemia, sarampo e paludismo.