As mortes ocorreram ontem e hoje, e, segundo a Polícia Nacional, as oito pessoas morreram após beberem a "caipirinha do azar", bebida alcoólica feita à base de "água do chefe" ou caporroto (um rum caseiro, que muitas vezes é fermentado com recurso a baterias, pilhas e produtos químicos nocivos à saúde), frutos silvestres, "capassarinho" (bebida espirituosa vendida em pequenos pacotes), e JET A-1 (combustível para aviões).

"Algumas dessas pessoas ainda se encontram em estado grave e estão a ser submetidas a tratamento no sentido de serem desintoxicadas", disse o responsável pela comunicação do Comando Provincial de Luanda da PN.

De acordo com Nestor Goubel, algumas pessoas, depois de consumirem a bebida, sentiram dores no corpo, dificuldade de andar, perda de visão, dores de barriga e de cabeça.

"A responsável pela venda e produção da "caipirinha do azar" encontra-se em fuga, e "estão a ser feitas diligências para a sua captura para responder pelo crime praticado", explicou Nestor Goubel.