Cafunfo: Participantes do programa da RTP África indignados com o ocorrido
Na sequência da polémica em volta do "massacre" de Cafunfo, que resultou na morte de supostamente 15 pessoas, os participantes do programa "Tem a palavra" na RTP África mostraram-se indignados com a atitude da polícia nacional, principalmente com os pronunciamentos do comandante Paulo de Almeida.

O jornalista angolano, Victor Hugo Mendes mostrou-se igualmente perplexo ao saber da quantidade de pessoas que haviam perdido a cidade no famoso massacre de Cafunfo, na província da Lunda Norte, em Angola. 

"Afinal morreram 15 pessoas na manifestação de Cafunfo na Lunda Norte!", escreveu Victor Hugo Mendes.

O comandante-geral da Polícia Nacional afirmou, terça-feira, que na defesa da soberania de um Estado não pode haver proporcionalidade, como defendem os juristas.

"Isso é muito bom na teoria jurídica, nós aprendemos isso no direito. O Estado não tem proporcionalidade, você quando está a atacar a unidade, o Estado, o símbolo, está a atacar o povo", referiu Paulo de Almeida. 

Paulo de Almeida garante ainda que "aqueles que tentarem invadir as esquadras ou qualquer outra instituição para tomada de poder, vão ter resposta pronta, eficiente e desproporcional da Polícia Nacional".

Estas declarações estão a criar uma onda de contestações um pouco por toda a parte.

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