Em exclusivo à Angola-Online, a especialista aponta a perda de valores morais por parte de certos progenitores, como uma das principais causas de fuga a paternidade registados no país. Neste sentido, a psicóloga defende uma maior punição aos crimes de fuga a paternidade uma vez que a pessoa desta natureza tem que ser acompanhada.
Acrescentou que algumas medidas de prevenção e combate a fuga a paternidade poderia ser o curso de competências parentais. As competências parentais podem ser entendidas como um conjunto de estratégias e acções que permitem aos pais, isto é, às figuras que assumem uma função parental, lidar com os desafios inerentes ao ser mãe e ser pai.
Em conversa ao nosso portal, Maria Eugenia, conta-nos o drama que viveu há 19 anos depois de ficar gravida do seu primeiro filho, com apenas 17 anos de idade. E depois de dois anos, voltou a engravidar-se pela segunda vez, passado 4 anos, o marido a abandonou com os filhos e nunca mais voltou. Hoje com 36 anos, Maria revela que “é um risco criar os filhos sozinha e quando assim acontece normalmente as crianças crescem revoltadas”.
Para a socióloga Fátima Viegas, a família é a primeira esfera de socialização e é ela que transmite os valores morais. É importante que os pais assumam o seu verdadeiro papel e sejam o principal catalizador da instrução dos filhos.
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