Cabo Verde sem casos de malária desde janeiro
O ministro da Saúde de Cabo Verde, Arlindo do Rosário, disse sexta-feira que o país não registou nenhum caso local de malária desde janeiro, mas reforçou que luta antivetorial vai continuar e pediu o envolvimento de todos.

“A situação do paludismo (malária) é de nenhum caso autóctone desde janeiro em toda as ilhas de Cabo Verde. E em relação às outras doenças, as arboviroses como zika e dengue, não temos nenhum caso”, disse o ministro, durante uma visita a vários bairros da cidade da Praia.

Arlindo do Rosário falava aos jornalistas na zona de Fonton, que já foi um dos principais focos de mosquitos, mas que agora não regista qualquer caso devido aos trabalhos realizados a nível do ambiente, da correção de águas e ao envolvimento da comunidade.

“É evidente que é um trabalho que precisa ser continuado e estamos a continuar com muito afinco”, prosseguiu o governante, para quem é preciso continuar a infraestruturar as zonas e a população continuar a aderir porque “este é um trabalho para e com a população”.

Cabo Verde definiu como meta a eliminação de paludismo até 2020 e, segundo o ministro, o país “está num bom caminho”, apesar de ainda ter “um longo trabalho a ser feito”.

Ao passo que em Angola, a malária representa um problema de saúde pública e é a primeira causa de morte, consultas médicas e de absentismo laboral e escolar, constituindo uma das principais causas de morbi-mortalidade perinatal, aborto, parto prematuro, de baixo peso ao nascer, de anemia em mulheres grávidas e de mortalidade materna.

A doença ainda representa cerca de 35 por cento da demanda de cuidados curativos, 20 por cento de internamentos hospitalares, 40 por cento de morte perinatal e 25 por cento de mortalidade materna.  

Fonte: Lusa

REAÇÕES

1
   
0
   
0
   
0
   
0
   
2
   
0
   
0