“Aqui já não falamos de luz, não sabemos quando teremos. É o principal problema, não temos iluminação no período da noite, nem forma de conservar os alimentos’’, reclamou um morador da cidade sede da província.
Segundo a directora provincial de Benguela da Energia e Águas, Jandira Ribeiro, em declarações à imprensa, ‘’os municípios de Benguela, Lobito, Catumbela e Baía Farta, com cerca de dois milhões de habitantes, são os mais afectados.’’
De acordo ainda com Nsuka Uan Nsuka, também responsável pela energia a nível da terra das acácias rubras, o défice no fornecimento de energia eléctrica será ultrapassado com a entrada em funcionamento de novas turbinas, daqui a 45 dias.
“A parte mecânica da montagem vai em 70 por cento. Esperamos que na primeira semana de Maio possamos efectuar ensaios. Depois, em finais de Maio ou princípio de Junho, as turbinas estarão integradas na rede de distribuição’’, revela aquele responsável.
Lembrar que a barragem hidroeléctrica terá custado ao Estado cerca de 200 milhões de dólares norte-americanos, correspondentes a três orçamentos anuais da província de Benguela.
Fonte: VOA