PUBLICIDADE
De acordo com o relatório sobre as Perspectivas Económicas Globais, hoje divulgado em Washington, Angola, a terceira maior economia da África subsariana e o segundo maior produtor de petróleo da região deverá regressar ao crescimento este ano, depois de quatro anos de recessão.
"A actividade económica em Angola deverá ter-se contraído 0,7% em 2019, devido à queda da produção petrolífera pelo quarto ano consecutivo devido ao retorno menor dos campos mais antigos e ao adiamento dos investimentos em nova capacidade", lê-se no relatório.
O documento salienta, no entanto, que "o crescimento no sector não petrolífero fortaleceu-se devido a várias reformas importantes, que continuaram a melhorar o ambiente empresarial".
O crescimento económico, acrescentam, deve atingir os 1,5% este ano e acelerar para uma média de 2,7% em 2021 e 2022, dizem os economistas, alertando que "esta projecção assume que as reformas estruturais em curso, apoiadas por uma política monetária prudente e pela consolidação orçamental, continuam a melhorar o ambiente empresarial e potenciam o investimento privado".
Nas perspectivas para este ano, o Banco Mundial chama ainda a atenção que "as recentemente anunciadas reformas no sector petrolífero devem apoiar uma recuperação da produção", que é essencial para Angola sustentar o crescimento económico, dado que a economia continua ainda fortemente dependente da produção e exportação de petróleo.
As economias da África subsariana deverão acelerar o crescimento este ano para 2,9%, depois de a expansão económica prevista para 2019 ter sido revista de 2,4% para 1,9%, segundo as estimativas do Banco Mundial.
Fonte: Angola 24 Horas