Assassino em série da Camama é um seminarista católico que adorava um demónio
Os moradores da Camama respiraram de alívio quando souberam que o suspeito de ser o assassino que andava a matar crianças no bairro cortando-lhes o pescoço, um seminarista católico que venerava uma figura satânica, foi detido pelo Serviço de Investigação Criminal (SIC).

O suspeito, sobre quem recaem fortes indícios, aspirava ser padre e venerava uma entidade satânica em nome da qual pretendia matar 12 pessoas, estando a caminho desse objectivo quando foi detido pelo SIC.

Os moradores do bairro da Camama garantem que foram cinco as crianças que tombaram às mãos deste assassino satânico, mas as autoridades policiais dizem que têm comprovado apenas duas vítimas.

Os moradores do bairro "Sonho da casa própria", na urbanização do Jardim do Éden, no distrito urbano do Camama, em Talatona, respiram agora de alívio após tomarem conhecimento da detenção de um cidadão de 22 anos, principal suspeito dos raptos e dos dois corpos de menores encontrados com golpes profundos no pescoço, no princípio deste mês.

Apurou-se nas investigações que o homem degolava o pescoço das vítimas porque tinha crença na figura de "Azazel" um demónio da cultura judaica e que a Bíblia conta ser um dos anjos caídos, sendo conhecido entre os católicos como aquele que dá significado à Irã, um dos sete pecados capitais.

Entre as vítimas confirmadas deste indivíduo, além das duas vítimas mortais, estão ainda três feridos, um deles internado há duas semanas e em estado crítico.

Daniel Leonel Torres Landa, de 22 anos, o suspeito, foi detido no dia 18 desde mês, e segundo confirmaram fontes do Serviço de Investigação Criminal (SIC), fazia-se passar por doente mental para se esquivar às suspeitas, mas durante o interrogatório a que foi submetido assumiu autorias dos crimes.

O porta-voz do Serviço de Investigação Criminal em Luanda, Fernando Carvalho, salientou que o mesmo fez a sua primeira vítima no mês de Abril e sob protesto de estar possuído pela figura espiritual bíblica de "Azazel" e que pretendia matar 12 pessoas, iniciando com menores para mais tarde evoluir para os adultos.

O suspeito vivia há seis meses na condição de seminarista e era aspirante ao curso de padre na Igreja Católica.

Segundo o SIC, atacava as vítimas trajado de casaco, capuchinho, máscara (como as dos filmes de Hollywood) e empunhava uma faca.

Fernando Carvalho contou que através das investigações feitas foi possível encontrar as vestes e a faca que o mesmo usava nas acções criminosas.

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