ANGOSAT-2 é o «primeiro satélite de última geração em África»
O Angosat-2, conforme foi dito pelo senhor ministro em Dezembro, está ao nível de cerca de 50%, mas o que não significa dizer que os próximos 50% sejam os mais fáceis ou mais difíceis, é porque estamos a falar em tecnologia de alto nível, estamos a falar de um satélite de última geração”, afirmou ontem o secretário de Estado das Telecomunicações, Mário Oliveira.

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Segundo o governante, que falava ontem em Luanda, “apenas os grandes ‘players’ do mercado internacional, os grandes construtores e provedores de serviços de Internet são os que neste momento têm os satélites em órbita com as características do satélite Angosat-2″.

Tendo em vista à entrada em órbita do Angosat-2, que substitui o primeiro que se perdeu no espaço em 2017, decorre um “árduo trabalho” no seio dos especialistas angolanos certificados.

“E hoje já sentimos que estamos em melhores condições de poder melhor acompanhar o projecto, ser um participante integral daquilo é o projecto de construção do Angosat-2″, apontou.

O secretário de Estado, referindo-se ao Angosat-2, acrescentou: “Este satélite, em particular, com essas características que é um satélite que é conhecido de alto débito, de alta capacidade, é o primeiro satélite africano que se vai lançar”.

O responsável falava à margem de uma visita que representantes da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC), que participam de um ‘workshop’ de capacitação em Ampliação de Satélites, em Luanda, efectuaram ao Centro de Controlo de Missão de Satélites angolano.

Mário Oliveira referiu igualmente que a formação dirigida aos membros da SADC para “aproveitamento das facilidades do uso de infra-estruturas de satélite” surge para Angola apresentar a sua experiência no domínio da tecnologia espacial.

“É uma forma também de divulgarmos os nossos projectos e tirarmos maior proveito possível daquilo que é o nosso programa espacial nacional e muito em particular o satélite Angosat-2″, realçou.

O primeiro satélite, o Angosat-1, um investimento do Estado orçado em 320 milhões de dólares (290 milhões de euros), perdeu-se no espaço depois do seu lançamento em Dezembro de 2017.

LUSA

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