Victor Trani acrescentou que está a ser preparado, para o próximo mês, um repatriamento voluntário para 6.600 refugiados que vivem na Lunda -Norte, em colaboração com o Serviço de Migração e Estrangeiros e outros órgãos do Governo.
A informação foi prestada POR QUEM na primeira reunião plenária do Conselho Nacional para os Refugiados (CNR), que decorreu no anfiteatro do Ministério do Interior.
O presidente do Conselho Nacional dos Refugiados, João António Dias, disse, na abertura do encontro, que o país prevê registar, na segunda quinzena deste mês, 40 mil refugiados e requerentes de asilo que vivem em Angola, para receberem o novo Cartão de Refugiado.
O também director-geral do Serviço de Migração e Estrangeiros (SME) disse que existem em Angola milhares cidadãos oriundos de diversos países africanos, que aguardam decisão sobre o requerimento de asilo e outros com estatuto de refugiados que aguardam pela actualização dos títulos.
João Dias anunciou que foram criadas condições materiais, tecnológicas, e humanas e mobilizados membros dos departamentos ministeriais que compõem o CNR, os parceiros nacionais e internacionais e a sociedade civil, para a realização do registo nacional de refugiados e requerentes de asilo em Angola.
Dias sublinhou que as migrações forçadas constam das diversas categorias de mobilidade populacional que compõem os fluxos migratórios na base dos pedidos de asilo.
Para o presidente do CNR, a protecção internacional da pessoa refugiada, mais do que uma obrigação, deve ser considerada uma missão humanitária.
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