Angola recorre ao Ruanda  para acelerar combate à corrupção
A experiência do Ruanda na luta contra a corrupção e às más práticas, reconhecida no mundo, pode servir para acelerar o trabalho iniciado em 2017 pelas autoridades angolanas.

Sebastião Gunza, que trabalhou durante uma semana no Ruanda, no quadro da cooperação entre os dois países, referiu-se a similitudes nas reformas e sublinhou que, em Angola, desde 2017, centenas de gestores e agentes públicos são levados à Justiça e vários activos e recursos financeiros foram recuperados.

"As autoridades do Ruanda colocaram ao nosso dispor todo o conhecimento e instrumentos que vão, igualmente, ajudar no trabalho que iniciamos em 2017", disse o inspector-geral da Administração do Estado, que reafirmou o compromisso com a intensificação do combate à corrupção e às más práticas, independentemente do valor envolvido ou da hierarquia ou poder económico dos envolvidos.

Sebastião Gunza recebeu garantias, entre outras entidades, do ministro da Justiça do Ruanda, Busingye Johnston, que manifestou disponibilidade para a continuidade da cooperação, além de proporcionar eventuais contactos institucionais e acções de formação específicas para a prevenção e combate à corrupção.

Durante um encontro de trabalho, as delegações abordaram a necessidade de as instituições trabalharem em estreita colaboração e concertação de esforços para a prevenção e combate à corrupção, de formas a construir uma "África com consciência mais elevada contra estes males, que pouco beneficiam o desenvolvimento e impedem o crescimento económico".

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