A epidemia fez, até ao momento, 1700 mortos em território congolês. A OMS pediu, no entanto, que nenhum dos países vizinhos feche as fronteiras.
O diretor-geral da organização, Tedros Adhanom Ghebreyesus, frisou que "a OMS não recomenda qualquer restrição às viagens e comércio, o que, em vez de parar o ébola, pode na realidade prejudicar o combate.
Essas restrições forçam as pessoas a recorrer a travessias fronteiriças informais e não vigiadas, que aumentam o potencial de risco para a propagação da doença."
É a décima vez, desde 1976, que a República Democrática do Congo se vê confrontada com o vírus.
A última vez que a OMS decretou uma emergência sanitária mundial foi em 2014, por ocasião da grande epidemia de ébola que fez 11.000 mortos na África Ocidental.
Angola-Online sabe que, a OMS enviou também uma alerta ao país no sentido de dar resposta a eventuais casos de ébola nas zonas fronteiriças vindos da República Democrática do Congo (RDC), depois de ter sido declarado o Estado de Emergência Internacional no país vizinho.
“Temos que estar preparados porque somos um país ao lado da RDC e por continuidade junto da emigração das pessoas também devem estar alertas, é necessário prestar atenção para que não se registem casos de contaminação", disse hoje à Lusa o representante da Organização Mundial da Saúde (OMS) em Angola, Hernando Agudelo.
Fonte: Euronews e Lusa