Angola tenciona criar e lançar satélites para observação da terra e meteorologia, entre 2019 e 2025.
"A estratégia especial permitirá à República de Angola construir um edifício ambicioso e sustentável como instrumento do seu progresso socioeconómico e de afirmação internacional, cumprindo deste modo, de forma eficaz e inovadora, os propósitos estratégicos gerais e sectoriais do país", lê-se no documento mencionado pela Lusa.
O ministro das Telecomunicações e Tecnologias de Informação, José Carvalho da Rocha, questionado sobre a fase de conclusão do AngoSat-1, garantiu que a construção do satélite está concluída, mas decorrem ainda testes e fase de formação de especialistas para o operar. Por esse motivo, prevê que o AngoSat-1 estará em órbita no início do terceiro trimestre de 2017.
“O AngoSat-1 vai disponibilizar serviços de telecomunicações, televisão, internet e governo electrónico, devendo permanecer em órbita "na melhor das hipóteses" durante 18 anos. Não só vai prestar serviços à população, como a toda a região, vai também provocar uma revolução no mundo académico angolano, com a transferência de conhecimento", explicou em maio último o ministro José Carvalho da Rocha.