Os investigadores do CEIC concluíram, no seu mais recente estudo, que a falta de “capacidade de absorção” do modelo que esteve na base no desenvolvimento da China e a falta de “criatividade” dos dirigentes africanos têm contribuído para a não retirada de proveito da parceria com o gigante asiático. Exemplo disso é Angola, onde o “essencial foi e continua a ser o enriquecimento individual, não importa à custa de quem e de que modo”, bem como o fracasso de projectos, como a Zona Económica Especial de Luanda (ZEE).
“O percurso político, económico e social da República Popular da China é digno de estudo, em especial para os países africanos que até ao momento não conseguiram usar, da melhor forma possível, as ideologias políticas e económicas para o benefício dos respectivos povos, conforme faz a China.