Administração do Cazenga está há duas semanas a remover dois quebra-molas
Engraçado? A administração do Cazenga já leva duas semanas para remover dois quebra-molas

Sem concluir os trabalhos, a administração preferiu mesmo assim reabrir o tráfego na Avenida dos Comandos, uma iniciativa que está a provocar o descontentamento dos automobilistas devido ao congestionamento naquele percurso.

Os automobilistas e transeuntes questionam a morosidade na conclusão da obra e dizem não perceber como os trabalhos de remoção de dois quebra-molas, que estava para durar dois dias, se arrasta já há duas semanas.

Os munícipes e automobilistas estão igualmente preocupados devido à época chuvosa e de a via estar agora com buracos e diversos separadores de betão e máquinas ao longo do perímetro.

Durante as duas semanas de interdição, os taxistas e moto-taxistas que fazem o trajecto Cuca/ Estalagem/Vila de Viana, bem como os que fazem o percurso Cuca/Congolenses/Mutamba estão sem muitas alternativas e mostram-se frustrados com a situação.

Automobilistas e moradores do Cazenga disseram não entender a pressa com que a Administração Municipal interditou a via sem antes indicar as vias alternativas.

"Isso foi um claro desrespeito aos munícipes do Cazenga e aos taxitas. Estão a ser dias de frustrações desnecessárias", disse Miguel Paulo, morador da circunscrição.

Vários outros munícipes contaram haver dias em que o engarrafamento era o dia todo na conhecida Estrada Nova, escolhida como escapatória para quem pretende chegar à Cuca, Mercado do Asa Branca, saindo de Viana ou do Rangel.

Moto-taxistas, também conhecidos por "kupapatas", disseram que a situação levou a que os mesmos aumentassem o preço da corrida. Agora, paga-se 300 kwanzas na viagem entre a Paragem da Frescangol e a Zona da Cuca. Antes pagava-se 150 kwanzas neste trajecto.

A dor de cabeça, segundo os taxistas, consiste em trafegar do Asa Branca para os Congoleses - Mutamba, passando obrigatoriamente para o Imbondeiro do Cazenga.

"Com a interdição da Avenida dos Comandos, a vida não está fácil para nenhum de nós", contaram os automobilistas, que temem nova interdição por causa das obras não estarem concluídas.

Em comunicado, a administração do Cazenga reconhece o atraso na conclusão da obra e pede desculpas aos munícipes.

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