A demolição da obra, iniciada segunda-feira, foi presenciada pelo administrador municipal, João Calão Manuel Figueiredo, que se mostrou surpreendido com a decisão tomada pela igreja, cujo acto privaria os moradores que utilizam a estrada.
Apesar de ter ouvido o pároco local, Paulino Sakavonguele, antes de orientar a destruição dos pilares e alicerces do muro, o administrador disse que a obra, além de ilegal, viola direitos da comunidade, já que a estrada é um bem público.
Por sua vez, o padre da Igreja Católica do Santo António, Paulino Sakavonguele, afirmou que a intenção de construir muros nas duas extremidades da estrada visava limitar a passagem de pessoas estranhas, uma vez que a estrada passa entre a paróquia e a escola da igreja.
Com esta acção, explicou, pretendia-se dar maior segurança aos dois empreendimentos e aos fiéis, sobretudo em actos de procissão religiosa naquele local, admitindo, porém, não terem contactado as autoridades para iniciar com a obra, por entenderem que o terreno pertencia a igreja.
Fonte: Angop