Adalberto diz a JLO que não deve desculpas pelas mortes dentro da Unita
Em resposta ao discurso de João Lourenço aquando do pedido de desculpas pelo 27 de Maio.

Ao intervir na cerimónia de abertura do seminário de quadros do seu partido, que decorre no município de Viana, Adalberto Costa Júnior considerou pertinente o discurso do Chefe de Estado, mas lamentou o facto de ter convidado a UNITA a apresentar, igualmente, um pedido idêntico à Nação.  

Na última quarta-feira, o Presidente João Lourenço pediu "desculpas e perdão” a todos os angolanos, em nome do Estado, pelas vítimas dos conflitos políticos, em particular as do 27 de Maio de 1977, executadas durante e após a tentativa frustrada de golpe de Estado.  Na altura, o Chefe de Estado afirmou que o povo angolano já deu provas de saber perdoar e merecia ouvir, de quem tem a responsabilidade de o fazer, um pedido público de desculpas e perdão, em relação a militantes e quadros da UNITA e outros cidadãos mortos por aquele partido. Em concreto, o Presidente da República referiu Tito Chingungi, Wilson dos Santos e respectivas famílias, "as valentes mulheres das fogueiras da Jamba, os passageiros do comboio do Zenza-do-Itombe, os mártires das cidades do Cuito (Bié) e do Huambo”, entre outros. 

 Segundo a Angop, Adalberto Costa Júnior declarou que o seu partido "já o fez por várias vezes, por intermédio de Jonas Savimbi (presidente fundador), em Abril de 2001, na 16ª Conferência da UNITA, bem como através de Lukamba (Paulo) ‘Gato’ e Isaías Samakuva, este último enquanto presidente do partido”. 

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