11 Novas cadeias serão apresentadas até junho deste ano
As cadeias do país encontram-se “superlotadas” neste momento, com mais seis mil reclusos, anunciou ontem, António Joaquim Fortunato diretor-geral dos Serviços Penitenciários angolano, prometendo a construção de mais 11 estabelecimentos prisionais.
RA

Com a finalidade de “desafogar a sobrelotação” achamos que em meados de Junho podemos ter algumas cadeias já concluídas e apetrechadas para o início da sua exploração", disse António Fortunato, em declarações à agência Lusa.

E garantiu também que 11 estabelecimentos prisionais vão disponibilizar 8.000 vagas, para uma sobrelotação actual que "ronda mais ou menos os 6.000 reclusos".

O responsável reconheceu o problema de espaço registado para mais de 3 mil reclusos e estes novos estabelecimentos poderão garantir mais espaços e melhorar substancialmente a gestão penitenciária.

"Por causa da escassez de verbas pela situação relacionada com a crise que vivemos, essas cadeias viram as suas construções estacionadas, mas de uma maneira geral, em média, as 11 cadeias incluindo o edifício sede do serviço estão mais ou menos na ordem dos 60% de execução física", referiu.

No âmbito organizacional vão continuar com as acções para a aprovação de instrumentos jurídicos que vão regular as visitas nos estabelecimentos penitenciários, a questão relativa as cantinas, o problema relativo à organização e funcionamento das forças militarizadas dos serviços penitenciários.

O aumento dos conhecimentos, habilidades e valores dos próprios reclusos no sentido de evitar e diminuir as reincidências" é também um dos propósitos para este ano, "com vista a dotá-los de maior utilidade social pós reclusão". Concluiu.

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