Zola Ramos: “Gostaria de um dia viver da arte”
O círculo virtuoso da valorização profissional e da auto-motivação é algo que não pode ser ignorado. Depois de nomes como Natália Damião e Nádia Joaquim, a rubrica “Angolanidade” regressa para distinguir mais um talento promissor, trata-se de Zola Ramos, simplesmente o Poeta.

Zola Ramos ou simplesmente o Poeta, artista, poeta e declamador de várias cordas, tons e aromas de África germinados pelo mundo na realidade angolana. Despertou para o universo poético em 2005, por incentivo dos professores de língua portuguesa, no fim das aulas, percorria de sala em sala declamando suas criações poéticas.

Em 2007, enverga para o teatro, deixando de fazer poesia de forma activa. Passados dois anos, influenciado por um amigo que fielmente admirava seu trabalho, voltou a fazer poesia alienado a música, já de forma profissional.  Desde aí, não mais parou, tendo no mesmo ano de 2009, participado numa antologia áudio, intitulada (Poetas do tempo) com o poema "África a reivindicação da pedra", dai nasceu o poema "Eu sou Angola”, que serviu de passe para ingressar ao movimento Lev´Arte.

Zola Ramos tem vários outros poemas compilados, como: "Há uma faca no Pescoço do irmão", “Ainda dormem”, “Grito de um feto”, “Eva do meu paraíso”, “A dor que mata uma mãe”, entre outros.

Actualmente luta para lançar a sua obra discográfica intitulada, "Poesia na Casa". Projecto que já se encontra em fase conclusiva, aguardando apenas a edição e a distribuição. A busca de apoios é o alvo certo para a concretização desta meta.

Ao descrever a sua profissão sem dizer-nos o nome, disse “é um trabalho que exige palco, microfone, estar ligado a literatura requer uma expressão vocal bem apurada, obriga muita leitura, técnicas de gesticulação e projecção da voz”, continuou descrevendo “é uma profissão cujo produto final é composto por figuras de estilos, metáforas e outros”.

A sua profissão é…?

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