Portugal quer alimentar Angola e o mundo com 'maminho'
Portugal quer alimentar o mundo com o que em Angola chamam maminho.

Um consórcio de 38 empresas e centros de investigação, designado Agenda InsectERA, pretende investir 57,4 milhões de euros "para colocar Portugal na vanguarda da indústria dos insetos".

Esta iniciativa insere-se no âmbito de uma solução estratégica para o "aumento da sustentabilidade alimentar e de alternativas nutricionais e industriais", é referido no comunicado divulgado nesta quarta-feira.

A Agenda InsectERA estima gerar 23 milhões de euros e criar 140 novos postos de trabalho em 2025.

O consórcio pretende "desenvolver a industrialização, comercialização e exportação de produtos inovadores à base de insetos, com soluções para a área alimentar (animal e humana), indústrias da cosmética e dos bioplásticos, bem como para o setor da biorremediação, através da criação de soluções de valorização de resíduos orgânicos".

O investimento, num horizonte de quatro anos, "prevê alocar 25,6 milhões de euros a I&D [investigação e desenvolvimento] e 29,5 milhões de euros em investimento produtivo, contemplando ainda montantes relevantes para recursos humanos, qualificação e internacionalização das organizações envolvidas e promoção dos resultados".

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