Formado via online em grafite, o jovem Rafael, responsável do grupo, contou em entrevista à Angola-Online, que o objectivo é aproveitar os espaços abandonados e transformar em áreas de lazer artístico.
“O nosso objectivo é pintar, desde que existir paredes abandonadas, nós iremos pinta-las, a ideia é aproveitar ao máximo os espaços abandonados e poder transforma-las em áreas de lazer artístico”, disse Rafael.
O grupo garante que não quer ganhar dinheiro com essa iniciática, o desejo passa somente em transformar os espaços abandonados em autênticas obras-primas urbanas. Mas, lamenta a falta de apoio por parte das administrações e outros agentes públicos.
“Temos encontrado muitas dificuldades em relação a compra dos materiais, por falta de patrocino ou apoios. A nossa meta é continuar a colorir Viana, Luanda... Angola em geral, e também gostaríamos que a polícia e outras identidades públicas possam dar-nos uma maior cobertura e respeito ao nosso trabalho”, apela.
O movimento já realizou também murais em outras províncias, tais como, Malanje, Benguela e outras. E conta até ao momento com 10 elementos e além dos murais de grafite, o grupo também trabalha em pinturas personalizadas, decorações de interior e muitas mais.