"Ao sair dos Tunezas perdi uma parte da minha vida e da minha estruturação enquanto artista", Gilmário Vemba.
O humorista aproveitou o momento, falou do rapto que sofreu, solidariedade que recebeu dos ex-companheiros.
"Sim, estiveram comigo todos os membros dos "Tunezas". E sou grato por isso. A onda de solidariedade não me espantou muito porque sou uma pessoa muito cordial. O angolano nestas questões de desgraça é muito solidário. A única diferença é que, às vezes, acontece com o António, que não é muito conhecido, e desta vez aconteceu com o Gilmário, que é muito conhecido. Eu já tive um irmão que esteve desaparecido, assim que publiquei o sucedido nas redes sociais, em pouco tempo várias pessoas partilharam a minha publicação. Quer dizer que a diferença está no número de pessoas que nos conhecem. Portanto, é, como já frisei, característica do angolano ser solidário. Os assaltos e roubos já fazem parte do dia-a-dia dos angolanos. Há sempre alguém que é raptado. No Kilamba, é melhor nem fazermos lista das pessoas que são assaltadas, nem dos seus quarteirões onde acontecem esses assaltos, que são muitos. Foi uma hora e meia de desgraça. No dia em que aconteceu o assalto, eu não absorvi logo todo o carinho das pessoas, mas, dias depois, percebi a onda de solidariedade e fiz um vídeo a agradecer pelo apoio."