Em entrevista concedida ontem, sábado, ao programa Mais Comunicação, da rádio Kairós, o jornalista Felisberto Costa, defendeu a extinção do Ministério da Comunicação Social, “por estar viciado, manipular mentes, transmitir a sua própria mensagem de patriotismo, democracia, liberdade” e apegado ao sistema político.
“Não precisamos de sistema nenhum de Comunicação Social, nós precisamos de um mercado de Comunicação Social como outro e qualquer mercado, que sirvam um bom produto aos consumidores… se continuarmos como estamos, acho, é melhor extinguirmos o Ministério da Comunicação Social, e deixarmos que o mercado regule o segmento da Rádio, Televisão, Jornal”, defendeu, qualificando o Ministério como “elefante branco.”
Para reverter o quadro, em substituição do Ministério da Comunicação Social, Felisberto Costa, apontou a criação de um Instituto de Comunicação Social, para formação dos futuros jornalistas em Rádio, Imprensa escrita e Televisão.
O antigo delegado dos correspondentes de imprensa africanos para o Brasil e primeiro editor da quarta série do Jornal Angolense, pediu ao Ministério da Comunicação vir a público esclarecer “quem e como” gere a TPA Internacional, bem como, chamou atenção a direcção da TPA 2, a velar pela qualidade dos programas e não cair na “guerra de interesses, apetites e gostos dos jovens.”
Por outro lado, mostrou-se triste pelo facto de profissionais de destacada qualidade estarem à Deus dará, como é o caso “do bom jornalista, professor de Geografia, História, Língua Portuguesa e economista, Salas Neto, homenageado na passada sexta-feira.
A entrevista ao programa Mais Comunicação, emitido aos sábados, às 14 horas, foi conduzida pelo jornalista Wylsony dos Santos.
Texto de Guilherme Francisco