Entre colegas sabe bem melhor?
Cada vez mais casos de envolvimentos entre colegas de serviço, da faculdade, são comuns, apresentamos alguns pontos que facilitam tais actos

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Uma troca de olhares aqui, um almoço marcado. Um e-mail mais atrevido e umas quantas idas em simultâneo ao gabinete ou à sala de reuniões. Risinhos aqui, rostos corados ali, eis que começa uma relação amorosa no trabalho. Já viu isto em algum lado? É normal. Este é um dos maiores clichés do cinema e dos livros e aquele que, possivelmente, mais faz as pessoas fantasiarem. E, sim, é possível que já tenha experimentado isto na primeira pessoa também.

Para o psicólogo e sexólogo Fernando Mesquita, “adrenalina, histeria e vontade de quebrar essas regras” são três dos motivos que levam os homens — e as mulheres, claro — a envolverem-se sexualmente no local de trabalho, até porque, todos sabemos, o fruto proibido é o mais apetecido e isso “vai aumentar a vontade de ter uma relação com outra pessoa”.

É no local de trabalho que passamos grande parte do dia, que vivenciamos oscilações emocionais e que mostramos o nosso lado mais frágil, sobretudo em momentos de maior stress e pressão. Tudo isto é meio caminho andado para criar novas relações e intensificar outras quantas.

 Enquanto algumas não passam da mera amizade, a maioria acaba por se transformar num romance. Mas, porque é que se encontra tão facilmente o amor (ou a tentação) no local de trabalho? Para a psicóloga Virgínia Rodrigues, do Hospital da Cruz Vermelha, em Lisboa, “não há uma regra”, mas o facto de passarmos cada vez mais tempo no local de trabalho — e de partilharmos experiências lá — facilita o romance.

Fernando Mesquita, que também trabalha no âmbito de terapia de casal, destaca ainda que nos “esquecemos de que nos arranjamos muito mais para ir para o trabalho e que depois chegamos a casa, cansados, vestimos o pijama, despenteámo-nos e perdemos todo o encanto. Mas devia ser o contrário, devíamos investir mais em casa. Além de que, durante o dia, há mais oportunidade para partilhar o que sentimos, estamos mais atentos, e há mais espaço para que exista comunicação. Cada vez mais dedicamos mais esforço no trabalho do que na relação conjugal”.

MH

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