Sem precisar o número de habitações invadidas, o gestor esclareceu que o processo de despejo na centralidade será feito a medida que forem entregues as habitações aos respectivos proprietários.
“Confirmamos a existência de alguns casos de invasão de casas do Zango 5, mas esses invasores não viverão por muito tempo nessas casas, porque o processo de entrega de habitações está célere”, assegurou.
Em declarações à imprensa, durante o acto de entrega simbólica de residência aos primeiros 55 beneficiários, dos dois mil e 390 sorteados, em Fevereiro último, Adilson Silva apelou aos cidadãos contemplados com uma habitação a ocuparem já as respectivas casas, para evitar a sua ocupação por oportunistas.
Afirmou que as casas já atribuídas estão sob responsabilidade dos proprietários, que devem velar pela ocupação efectiva e sua conservação.
Aconselhou os sorteados a comparecerem nas datas pré-estabelecidas, para apresentarem a documentação solicitada e fazerem a respectiva entrevista, evitando atrasos e constrangimentos no processo de entrega das habitações.
O processo de entrega de residências no Zango 5 resulta do sorteio realizado pelo Ministério do Ordenamento do Território e Habitação, a 20 de Fevereiro último, que contemplou dois mil e 390 cidadãos, para igual número de casas disponíveis na centralidade.
Participaram no sorteio 157 mil e 431 candidatos, apurados no processo de inscrição via internet, para as modalidades de renda resolúvel, arrendamento urbano e pronto pagamento.
Inaugurada oficialmente em Dezembro de 2019, pelo Presidente João Lourenço, a centralidade do Zango 5 possui um total de sete mil e 964 residências, que prevêem albergar 47 mil e 784 famílias.
Fonte: Angop