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Segundo testemunhas no local, os efectivos da polícia dispararam a matar contra os dois jovens, sem antes averiguar se eram ou não meliantes, na madrugada do último sábado, a metros do portão do Aeroporto Doméstico.
Após terem feito os disparos e confirmando-se a morte dos dois jovens amigos que faziam-se acompanhar de uma motorizada, e apercebendo-se de que não eram meliantes, segundo relatos de testemunhas no local, os agentes da polícia retiraram-se da zona, abandonando os corpos naquele perímetro sem nenhuma explicação.
Os supostos efetivos a quem estão a ser atribuídos como os autores dos disparos que culminou com a morte dos supostos dois jovens inocentes, circulavam com uma das viaturas da polícia número 307, com a chapa de matrícula LD-78-40-HF.
A família de um dos malogrados, Vicente Dala Bravo, de trinta anos de idade, conta que o seu filho fazia trabalho de moto-taxista na baixa de Luanda, e explica que após a ocorrência deslocou-se a esquadra do Cantinton, onde na tentativa de procurar informar-se das razões que levaram a polícia a disparar mortalmente contra o seu filho, foi informada de que os supostos efectivos não pertencem àquela zona do distrito da Maianga.
Até ao momento, a Polícia Nacional em Luanda não se pronunciou sobre o caso, e um dos malogrados deixa dois filhos.
Fonte: Correio da Kianda