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No processo iniciado em 2016, a Fox acusa a Netflix de induzir dois de seus funcionários a romperem seus contratos de longa data. A executiva de produção Tara Flynn e o executivo de marketing Marcos Waltenberg trocaram a emissora pela plataforma online na época, e, mesmo depois da ação, o assédio teria continuado com outros trabalhadores, segundo a Variety.
Em junho passado, o juiz já havia decidido em favor da emissora após descobrir que os contratos de Flynn e Waltenberg eram válidos e que a Netflix teria interferido indevidamente. Agora, ele concedeu a liminar proibindo o assédio aos funcionários da concorrente por parte do serviço de streaming.
A determinação judicial, que tem 48 páginas, foi resumida assim pelo juiz Marc Gross: "A Netflix não solicitará funcionários que estejam sujeitos a contratos de trabalho válidos com a Fox nem induzirá esses funcionários a violarem seus contratos de trabalho válidos com a Fox".
No início do processo, a Netflix afirmou que a Fox forçava seus funcionários a assinarem contratos injustos, os quais deveriam ser considerados inválidos. Agora, com a decisão desfavorável da justiça, a empresa confirmou que vai recorrer.
Em comunicado divulgado à imprensa, a gigante do streaming reafirmou a ilegalidade dos contratos da emissora e revelou que continuará a lutar a favor dos trabalhadores da indústria do entretenimento.
Fonte: Tecmundo