No seu relatório sobre o Estado da Nação, apresentado recentemente na Assembleia Nacional, o presidente João Lourenço reiterou o empenho do seu governo na “defesa do rigor e da transparência em todos os actos públicos, a luta contra a corrupção e a impunidade”, entre outras medidas que incluem a moralização da sociedade.
Do lado da sociedade, exige-se também, e sobretudo, que haja a moralização dos governantes, para que comecem de uma vez por todas a dar o exemplo.
Há quem, ocupando cargos de chefia da administração do Estado, continue a contrariar e a desafiar abertamente, com toda a impunidade, a conduta moral e ética, o respeito pela lei exigível a quem desempenha funções públicas e ocupa cargos de responsabilidade.
Segundo fonte da Angola-Online.net, este é o caso de José de Lima Massano, governador do Banco Nacional de Angola (BNA).
O governador é simultaneamente sócio do Banco de Poupança e Crédito (BPC), um banco de capitais públicos, em três empresas criadas em parte por este banco. Trata-se da Fénix – Sociedade Gestora de Fundos de Pensões SARL, a Mundial Seguros S.A. e o BPC Imobiliária.
Fontes indicam que estas empresas, foram criadas na altura em que Massano era administrador do BPC, entre 1999 e 2006.
Fonte: Maka Angola