Segundo a nota que à fonte da Angola-online teve acesso, o ministério das Finanças, descreve o cenário como “bastante imprevisível no que respeita à arrecadação de receitas”, o que obriga a esforços adicionais das demais fontes de financiamento do Tesouro além das receitas ordinárias - as periódicas previstas no orçamento público.
Uma situação que deixa a Central Geral de Sindicatos Independentes e Livres de Angola (CGSILA), preocupada e considera injustificável o pronunciamento do ministério das Finanças.
"Isso é uma grande preocupação. Se há incerteza na arrecadação de receitas, nós tínhamos previsão e sabemos o país que temos, todo mundo já se apercebeu o que é que o país tem. Porque é que agora é que vêm dizer que há problemas de arrecadação de receitas", questionou o secretário-geral da CGSILA, Francisco Jacinto, em declarações à Lusa.
De acordo ainda com a nossa fonte, ministério das Finanças, revela que há momentos em que todas as fontes alternativas de financiamento do Tesouro ficam sob pressão, o que acontece, sobretudo, quando há um pico momentâneo ligado ao pagamento de determinada despesa de natureza interna ou externa, explica o documento.
Jornal de Angola e Redacção