“Há formas de resolver os problemas e fazer andar o país para frente. Mas temos uma grande lição a aprender com a nossa história e com o nosso grande estratega da paz: não perpetuar a cultura da vingança e muito menos instituir também agora o hábito de caça às bruxas cada vez que muda a liderança de uma organização ou Estado”, escreveu a deputada na sua conta do Facebook visitada pela Angola-Online.
Sem violar as leis e a Constituição da República, Tchizé defende o fim da corrupção e impunidade, “inclusive na imprensa e redes sociais,” bem como, “acabar com os maus vícios e más práticas excluindo os seus agentes.”
Tchizé apela a coesão e unidade nacional até na hora das crises e da solução destas.
“Não é só cada um de nós, políticos e em particular os dirigentes, escolher os inimigos e disparar inadvertidamente e com toda a força como se não houvesse amanhã... Se não, cumpriremos a profecia dos “ango-pessimistas”, segundo a qual “nunca mais seremos país.”
Por outro lado, deixa conselho a juventude angolana: “Nós a juventude ainda estamos na fase do plantio...então não convém estarmos a embarcar em divisionismos, ou servirmos de “pombos correios” ou testas-de-ferro” para as “makas” dos nossos mais velhos, por quem nutrimos um tremendo respeito e gratidão...Mas não, obrigado. Não queremos instabilidade nem confusão. Queremos sim contribuir para fazer avançar o país, trabalhando”, recomenda.
Sem esquecer os mais velhos, Tchizé dos Santos pediu “que passem a ser MELHORES EXEMPLOS para nós, aqueles a quem caberá receber o vosso testemunho rumo ao progresso e inclusão que tanto nos prometem e nos quais ainda insistimos em acreditar e pelos quais ousamos sonhar.”