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A jovem Frankielen Zampoli de 21 anos, estava grávida de gémeos quando sofreu uma grave hemorragia cerebral. Três dias depois os médicos declararam a sua morte cerebral, mas ainda assim mantiveram a jovem ligada a máquinas de suporte de vida durante 123 dias, cerca de quatro meses, para salvar os bebés.
"Nós tínhamos de manter a pressão adequada da mãe, a oxigenação adequada e manter todo o suporte hormonal e nutricional dela", contou o médico Dalton Rivabem, ao Globo.
Segundo os funcionários da unidade hospitalar, Frankielen estava somente no segundo mês, quando sofre o derrame cerebral.
Por esse motivo, não desgrudaram da jovem, mantendo ela vigiada 24 horas por dia e foi acompanhadas por uma vasta equipa de médicos, enfermeiros, nutricionistas, fisioterapeutas e outros especialistas.
"Ela foi guerreira até depois da morte e conseguiu dar vida aos filhos dela", disse ao Globo Ângela Silva, mãe de Frankielen.
No entanto, Ana Vitória nasceu com um 1,4 quilos e o irmão Azaphi com 1,3 quilos, padecem de problemas de saúde associados ao parto prematuro e precisam de cuidados extra no hospital, principalmente devido ao risco de infecção.
TPA