“Sou privilegiada no sentido em que tive uma boa educação, no sentido em que pude ver o mundo, sou uma pessoa muito exposta, eu posso interagir com pessoas de todos os espectros da vida. E penso que é só isso, penso que misturar isso com preconceito e a sensação [que algumas pessoas têm] que essas vantagens foram algo injustas ou obtidas através de favor, acho que isso é preconceito”, explicou a empresária.
A empresária angolana, que ostenta actualmente a nona maior fortuna em África, avaliada em 3,1 mil milhões de dólares, foi questionada sobre os seus desafios e ela foi peremptória em responder e disse :
“Ser mulher, ser jovem, ser negra, isso são todos desafios, não há dúvida. No entanto, não é só uma questão angolana ou africana, pois questões de género são globais. Eu encorajo as raparigas a lutarem, a terem uma educação, têm de ser ambiciosas e também ter confiança”, dissertou.
Por outro lado, Isabel dos Santos, defende que as avaliações feitas as mulheres, devem ser justas e sem discriminação.
“Quando estamos a avaliar as mulheres, os departamentos de recursos humanos têm de ter uma visão justas, sem discriminar contras as mulheres”. A empresário vincou que é igualmente importante que as políticas dos governos têm de garantir uma percentagem de lugares para as mulheres, seja no parlamento ou em postos governamentais”, concluiu.