O MININT afirmou que vai intentar uma acção judicial contra jornalistas e familiares que espalharam essa informação. Na base da decisão estão os resultados de dois inquéritos instaurados pela tutela e pela PGR, segundo os quais as denúncias "não correspondem à verdade".
Meneses Cassoma explicou que, para que não houvesse dúvidas no inquérito feito pela direcção do Ministério do Interior a PGR também fez um inquérito e os dois chegaram a mesma conclusão.
O documento refere também que, ficou "provado que as informações caluniosas foram veiculadas por um grupo de indivíduos de má-fé e partilhadas pelos seus sequazes".
Uma fonte do Serviço Prisional da Província do Kwanza-Sul, que acompanhou os dois inquéritos da PGR e do MININT, disse sob anonimato, que não viu com muita seriedade os inquéritos e diz que, "os dois inquéritos foram feitos na cadeia e o agente prisional é quem escolheu as reclusas.
Todas já sabiam o que dizer. Nós sabemos muito bem como as coisas funcionam neste país. A reclusa que abrisse a boca já sabia o que poderia vir a acontecer-lhe, porque a Procuradoria veio fazer o seu trabalho e depois foi-se embora. Muita coisa acontece nas nossas cadeias", comentou.
A mesma fonte acrescentou dizendo que, ao invés de emitir um comunicado musculado, o MININT deveria averiguar e acompanhar as informações que muita gente tem denunciado e "não intimidar as pessoas".
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