Militares que mataram Rufino estavam em risco de vida, afirma General Nunda
De lembrar que a onda demolições no zango prosseguem, na semana finda mais de 2 mil casas foram destruídas incluindo uma capela afecta a igreja católica, que existia há mais de 30 anos.

O general das Forças Armadas Angolanas, Sachipengo Nunda, disse ontem em conferência de imprensa, em alusão ao dia das Forças Armadas Angolanas, que se assinala amanhã, que as FAA receberam orientações do presidente da República para assegurar as reservas do Estado localizadas no Zango.

O mesmo deu a conhecer que, a zona adjacente ao novo aeroporto estava na guarda dos efectivos da Casa Civil do PR, e posteriormente a responsabilidade de proteger a zona passou à Polícia Nacional, e a partir deste momento começou a invasão e construções ilegais na zona.

Em conferência de imprensa, o general Nunda, fez saber que, as FAA não está fazendo demolições mas sim assegurar a direcção da zona económica, que por sua vez tem levado acabo a onda de demolições nesta zona de Luanda. 

Quanto a morte à queima-roupa do jovem Rufino de apenas 14 anos, o General disse o seguinte: 

Infelizmente houve o incidente daquele miúdo que nós todos lamentamos, o militar neste quadro não foi lá porque quis. Ele esteve lá porque recebeu ordens para estar lá, para proteger aquele pessoal que estava fazer a demolição. Depois a vida dele estava em risco, quando a turma de indivíduos quis ir contra eles, e eles tiveram que se defender e na defesa morreu esta criança.’’

No que diz respeito a transparência e celeridade do processo em Tribunal, Sachipengo Nunda, disse, ‘’não podemos dizer o que a justiça deve fazer, a justiça é que faz o trabalho de investigação e depois soberanamente o Tribunal vai decidir.’’

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