Comunidade Gay com dificuldades para inserir seus membros ao serviço da sociedade
Segundo a referida associação, nos últimos tempos tem aumentado o número de pessoas que juntam-se a esta comunidade.

A Comunidade de Lésbicas, Homossexuais, Bissexuais, Travestis, Transexuais e Transgêneros (LGBT), encara imensas dificuldades para apoiar os seus membros, mas garante que tem trabalhado regularmente com projectos de saúde, financiados pela Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (USAID) como forma de ajudar a comunidade.

Em declarações à Voa, Carlos Fernandes, director geral da Associação Iris Angola, da Comunidade de Lésbicas, Homossexuais, Bissexuais, Travestis, Transexuais e Transgêneros (LGBT), a falta de emprego e discriminação no acesso à saúde e educação constituem as grandes dificuldades que a comunidade tem enfrentado.

Para Carlos Fernandes, os desafios começam em casa e estendem-se a outros ciclos sociais, motivo que faz com que alguns membros não estudem ou trabalhem, “nas escolas temos alguns problemas e às vezes não se pode assumir a sexualidade, porque é dificultado o acesso à saúde e emprego”, continuou, lembrando que, “por isso, grande parte não trabalha”, desabafou.

Maria Boa Zuda, diz que é uma situação desconfortável fingir ser alguém que não tem nada haver consigo e por este motivo teve que abandonar o emprego. "Trabalhava na área de relações públicas numa empresa, todos me chamavam senhor Mário, mas eu não me sentia a vontade porque ninguém me olhava como sou. Sai para trabalhar por conta própria, hoje sou a decora mais solicitada do bairro, festa que é festa tem que ter a mão de fada da Maria boa Zuda", frisou.

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