Aqui encontra-se diversidade de mulheres, muitas delas vindas de países vizinhos, tal como contou, Mpanzo Paulo, agente de segurança, “grande parte das moças aqui são de nacionalidade angolana. Mas, já vi congolesas, cabo-verdianas, e também chinesas. É um negócio que rende muito dinheiro”, conta.
O cliente tem que pagar qualquer coisa como 1.200 à 1.300 kwanzas para ter um acto sexual normal, e se quiser ter relações sexuais completo deve pagar 2.200 à 2.300 kwanzas.
“Hoje tenho algumas pessoas que são de confiança, que sempre que solicitam e pagam bem, dando-me a possibilidade de pagar os meus estudos e sustentar os meus filhos”, conta Vanda, nome fictício de uma jovem de 24 anos, que diz que esta nesta vida a 3 anos.
Questionada se pensa um dia deixar este “emprego”, Vanda respondeu: “tudo que hoje tenho, foi graças a este trabalho e, futuro à Deus pertence”, disse caindo lágrimas.
Este é um retrato doloroso de como muitas meninas com idades compreendida entre os 16 à 35 anos, lutam para conseguir dar sustento as suas vidas. Trabalham todos os dias, sem direito a folgas e muito menos uma identidade patronal.
Redação