Venda de cartas de condução coloca altas patentes da DNVT na prisão
As informações revelam que altas patentes da Direcção Nacional de Viação e Trânsito (DNTV), estão detidas por suspeitas de venda de cartas de condução.

A fonte da Angola-Online avança que as detenções surgem na sequência de denúncias que culminaram com a apreensão, na passada sexta-feira, no Aeroporto Internacional 4 de Fevereiro de centenas de diversos documentos, como cartas de condução e livretes, em posse de um cidadão de nacionalidade chinesa.

O chefe do gabinete do director-geral da Direcção Nacional de Viação e Trânsito (DNTV), o Intendente João de Sousa, o sub-inspector Dinis e a inspectora identificada como Ariete, responsável desta instituição nos Serviços Integrados de Atendimento ao Cidadão (SIAC), em Cacuaco, e o motorista do gabinete do director- geral da DNTV, foram detidas no último sábado, à tarde, por suspeita de envolvimento num esquema fraudulento de venda de cartas de condução a cidadãos estrangeiros com destaque para os chineses.

Segundo foi apurado, outras figuras podem ser detidas, estando neste momento a serem efectuadas diligências pelas autoridades que investigam o caso. Há suspeitas de envolvimento de oficiais ligados aos SIAC do Cazenga e do- Nosso Centro. 

O chinês detido é descrito como integrante de um grupo pertencente a uma rede do esquema de venda de cartas de condução, com beneplácito de algumas figuras influentes, afectas à DNVT. 

Informação apuradas indicam que a venda e a certificação fraudulenta de alguns documentos rondava os 100 e 200 mil Kwanzas. “É um negócio no qual eles vedem as cartas e as autenticações. 

Mesmo um individuo estrangeiro, que nunca esteve em Angola, pode adquirir carta cá e trocá-la num outro país, porque já está autenticada” contou a fonte de OPAÍS, para quem o esquema já vêm sendo praticado desde a antiga Direcção da DNVT. 

A referida rede prosseguiu a fonte, está alegadamente protegida por altas patentes afectas ao Ministério do Interior, particularmente da Policia cujos nomes recusou-se revelar.

Fonte: Voz de Angola

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