O ministro ugandês para a Ética do Estado, Simon Lokodo, afirmou à estação de televisão local NTV, que os deputados favoráveis à legislação anti-gay voltaram a mobilizar-se para que o projecto de lei receba um forte apoio.
Para Lokodo, o código penal do Uganda criminaliza apenas o acto homossexual, mas o país precisa de legislação contra recrutamento, promoção e exibição de actividades relacionadas com os direitos gays.
"A homossexualidade não é natural para os ugandenses, mas tem havido um recrutamento massivo de gays nas escolas, e especialmente entre os jovens, onde os gays estão a promover a mentira de que as pessoas nascem assim", disse Lokodo, à Thomson Reuters Foundation (TRF).
O Presidente do Uganda, Yoweri Museveni, promulgou em 2014 uma lei que prescrevia punições até à pena de morte e prisão perpétua para os condenados por práticas homossexuais, mas a decisão foi revertida pelo Tribunal Constitucional por questões técnicas.
Fonte: SIC Notícias