Por sua vez o secretário-geral do Sindicato dos Jornalistas Teixeira Cândido, manifestou seu descontentamento face a está realidade e aproveitou a oportunidade para apelar a todos políticos e a sociedade em geral, que os jornalistas não são actores neste processo eleitoral, são apenas mediadores da informação entre os políticos e a população, e os jornalistas por sua vez devem manter a deontologia profissional e serem mais imparciais possíveis.
As principais reclamações sobre os médias públicos vêm da UNITA, maior partido politico da oposição e a CASA-CE, que ameaça organizar uma manifestação contra a TPA e a Rádio Nacional de Angola.
Os exemplos que estão a ser usados são das coberturas feitas nas pré-campanhas do MPLA, a 18 Fevereiro, estes órgãos deram destaque a João Lourenço cabeça-de- lista do MPLA, aquando da sua apresentação, dedicando 40 minutos de antena, além de transmitirem directo. O mesmo aconteceu no dia 4 de Março numa actividade realizada no município do Cazenga e o evento ocupou mais de 30 minutos nos dois órgãos.
Por outro lado, a UNITA comemorou 51 anos de existência sábado dia 11 de Março, com um comício que não teve destaque nos órgãos públicos. O metatério do partido do Galo Negro ao pronunciar-se sobre o assunto disse que os profissionais "não têm culpa” do mau desempenho dos órgãos públicos. E lamentou a má conduta de seus militantes contra os jornalistas da TPA, no seu comício, que supostamente foram agredidos.
Lusa / Por: Mateus Mateus