Sociedade pede a PGR investigação sobre terrenos no Patriota
A sociedade Fundadores do Lar do Patriota, apelou em Luanda, à PGR e à IGAE, no sentido de investigarem as denúncias públicas sobre o envolvimento de funcionários do Estado na criação, com objectivos criminais, da associação denominada Anandengue e no financiamento de uma rede de ocupação ilegal de terrenos na Urbanização Harmonia.

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Em comunicado, a sociedade indicou que a rede de cidadãos anónimos, denominada associação Anandengue, ocupou ilegalmente terrenos pertencentes à Urbanização Harmonia, projecto habitacional edificado pela Cooperativa O Lar do Patriota, no município de Talatona.

A sociedade refere que os ocupantes usam nomes de figuras como o deputado Julião Mateus Paulo “Dino Matross” e da ministra Maria Bragança Sambo como proprietários de extensões de terrenos cuja titularidade sequer alguma vez lhes pertenceu.

“A sociedade vai intentar uma acção judicial contra a referida associação e contra todos os que se digam seus representantes, tanto no foro civil como criminal, para a reposição da legalidade e em honra ao bom nome da sociedade FLP”, lê-se na nota à imprensa.

As acções dos ocupantes, segundo o comunicado, não são novas e foram, no passado, alvo de resposta adequada dos serviços técnicos da Administração da FLP e das autoridades locais competentes. Desta vez, segundo a nota, os ocupantes estão a fazer uma nova investida sem que, para tal, haja resposta conveniente dos órgãos da administração local do Estado.

A rede, segundo o comunicado da FLP, instrumentaliza grupos de cidadãos, sobretudo mulheres de condição social menos favorável, instando-os a serem os mentores da ocupação ilegal de terrenos que, posteriormente, são vendidos a terceiros, aos quais é atribuída documentação manifestamente irregular.

Fonte: Angola 24 Horas

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