Segundo fonte da Angola-Online, a comissão multissectorial é integrada por técnicos do Instituto Nacional da Defesa do Consumidor (INADEC), do Serviço de Investigação Criminal (SIC), da Inspecção da Saúde e do Serviço Veterinário.

Com o objectivo de averiguar a veracidade das denúncias recebidas pelas autoridades, sobre a venda de carne de burro e cavalo no mercado informal da região.

De acordo com o director municipal da Agricultura, Pescas e Pecuária do Soyo, Pedro Aguiar, a medida resulta da detenção, no passado dia 27 de agosto, na província da Huíla, de dois cidadãos nacionais por abate de burros e cavalos, cuja carne está, supostamente, a ser comercializada no mercado informal do Soyo e outras cidades do país.

Pedro Aguiar, disse também que a operação está a ser direcionada em estabelecimentos comerciais, câmaras frigoríficas, talhos e mercados informais para se aferir a qualidade da carne e aconselhou os consumidores a evitarem a compra de  carne em locais impróprios.

Angola-Online sabe que, no início do mês de Agosto, uma câmara frigorífica na província do Uíge, estava a vender carne com aspecto, sabor e cor estranhos aos moradores.