Segunda-feira é o terror dos luandenses
Para chegar ao local de trabalho, a escola e outros locais, nas primeiras horas da manhã, durante a semana laboral está cada vez mais difícil. Os taxistas encurtam as rotas e cobram o dobro da corrida.

Conseguir apanhar o táxi continua ser a dor de cabeça dos luandenses na semana de ponta, apesar de acordarem cedo muitos cidadãos ficam aproximadamente uma hora nas paragens de táxi para conseguir chegar ao seu destino, mas aos empurrões. 

Numa ronda feita pela Angola-Online nas paragens de táxi do Golfe II, Vila de Viana, Benfica e do Zango Zero, nesta manhã, foi visível a impaciência e luta entre os cidadãos que corriam atrás dos táxis, para não atrasar, mas por ironia dos taxistas voltavam a descer das viaturas pelo preço da corrida. 

“É uma brincadeira de mau gosto que os taxistas têm feito, ninguém diz nada… Eles fazem linhas curtas, cobram o dobro do preço estipulado, muitos de nós já ganhamos miséria e ainda somos descontados pelo atraso provocado pela luta de táxi. É insuportável a segunda-feira pelo sofrimento que passamos, o táxi do Gofe II ao Benfica são 150 kzs, mas estão a cobrar 300 kzs”, disse em tom de desabafo João Madeira, que chegou as 5h:50 minutos a paragem do Golfe II, e pretendia chegar ao Benfica, mas ainda lá se encontrava quando eram 6h:20 minutos. 

O mesmo cenário de alteração de preços constatou-se na paragem da Vila de Viana, onde o táxi para o Zango e Cacuaco estava ser cobrado a 200 kzs, e para o Benfica 400 kzs.  

Nem mesmo os novos autocarros que Luanda beneficiou recentemente puseram fim as enchentes nas paragens de táxi. A solução para andar pela capital continua a ser os azuis e brancos, pelo que os cidadãos pedem mais fiscalização para acabar com as especulações de preços.

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